terça-feira, 29 de setembro de 2015

Apoio - Tratape Centro de avaliação e apoio podológico ao desportista

Apesar de ser um desporto que por si só é super barato de praticar (basta um bom par de sapatilhas), as corridas, como qualquer outro desporto, podem tornar-se dispendiosas em três tempos. Basta surgirem lesões que obriguem a cuidados médicos, pelo que conseguir patrocinios/parcerias/apoios, é sempre uma mais valia para ambas as partes.

Conheci a Tratapé no inicio deste ano, quando aproveitei uma promoção de lançamento, para fazer um check-up aos meus pés. Foi ai que descobri que era pronador avançado no pé esquerdo, e que as recém-adquiridas, Nike Lunar Glide 6 não conseguiam resolver o problema de pronação que tenho.

Após todas as peripécias com a minha operação, e os resultados negativos da Ressonância Magnética, o uso de palmilhas personalizadas, tornou-se fundamental. Já o sabia desde o inicio do ano, mas confesso, não dei a devida importância, até porque estive vários meses convencido que tinha problemas no menisco.
A verdade, é que o problema do joelho esquerdo, ainda não está resolvido. Neste momento a hipótese mais plausível é o joelho estar a sofrer por compensação, ou seja, a pronação avançada que tenho no pé, pode estar a refletir-se no joelho.

Mal soube que não tinha nada no joelho além de uma inflamação, contatei de imediato a TrataPé. Marquei então uma reunião/consulta com a Dra. Joana Alves. Expus a minha situação, e rapidamente chegamos a um entendimento. Após um check-up inicial, a Dra. Joana Alvez fez-me o molde dos dois pés. Poucos dias depois já tinha as palmilhas. Proximamente irei passar-vos minhas impressões iniciais.


Quem é a Tratapé?
Trata-se de um centro de avaliação e apoio ao desportista, nomeadamente na avaliação do apoio plantar em estática e dinâmica do desportista, bem como um laboratório de palmilhas personalizadas. Está localizado em Braga, oferecendo serviços tanto a corredores como a ciclistas/betetistas

Oferecem serviços de:
  • Análise biomecânica da marcha, análise cinética e cinemática
  • Aconselhamento do calçado mais adequado, assim como do plano de treinos com vista à recuperação
  • Bike fit
  • Massagem desportiva
  • Consultas de podologia
É um centro que abriu portas recentemente, com muita vontade de crescer e oferecer um serviço personalizado ao atleta, com custos acessíveis. Apesar de sediados em Braga, acredito ser possível chegarem até eles noutras zonas do país. A Dra  Joana Alves por exemplo, está com bastante frequência em Lisboa por exemplo.

Não sei se as palmilhas personalizadas serão a solução para o meu problema. Independentemente dessa incerteza, podem contar com um feedback sincero e honesto da minha parte, assim que estiver em condições de o fazer.

Contactos
Site

Agradecimentos
Resta-me agradecer o apoio e simpatia da TrataPé, na pessoa da Dra. Joana Alves. Deixando votos de sucesso e crescimento sustentado.

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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

De volta aos treinos

Já tinha saudades de escrever. E embora o futuro não seja ainda certo, pelo menos voltei a fazer algo que sinceramente não esperava fazer tão cedo. Estive parado cerca de cinco meses, fazendo treinos esporádicos. Depois foi operado, e andei o resto do tempo completamente convencido, que teria que fazer uma segunda operação. Uma operação muito mais invasiva, o que felizmente não se veio a verificar. 

Pois bem, aqui vai um pequeno resumo do que se passou nas ultimas semanas.

Recuperação da cirurgia

Fui operado há quase dois meses. Recomendação do médico - exercícios ligeiros após três semanas. Oito dias depois já estava no ginásio a trabalhar a parte de cima do corpo. Muito cedo quiça? Provavelmente. Apenas tentei evitar puxar de algum modo pelas pernas, sob pena de compremeter a recuperação.

Cerca de duas semanas depois de ser operado, comecei a dar uso às pernas, na bicicleta estática. Muito devagar, sem carga nenhuma, e por pouco tempo. Tentei ao máximo dar tempo ao tempo, e não forçar nada. Naturalmente as primeiras vezes custaram. Sensações esquisitas, algumas talvez da cabeça, mas aos poucos fui melhorando.
Na terceira semana comecei a pedalar na estrada. Foi super estranho. Parecia que já não pedalava há dois anos. Não tinha força nenhuma, pulsação altíssima (mesmo para mim), sensações esquisitas na perna e por ai fora. Mais uma vez, procurei ir com calma para não forçar nada.

Segunda operação
Desde Março/Abril 2014 que pensava ter uma rotura no menisco interno. Lesão revelada num TAC que fiz nessa altura. Depois fui a um médico no privado que recomendou fazer uma ressonância magnética, pois as minhas queixas não batiam certo com a lesão em si.
Como é um exame caro, tive que esperar por uma consulta no hospital, para depois me passarem uma P1, para poder então fazer o tal exame.
Fui atendido por um médico com muitos anos de carreira, que não teve qualquer duvida. Para ele, a lesão era claro, e tinha que ser operado. Tive que batalhar um pouco para que passasse a credencial, para fazer a ressonância. Isto tudo em Julho. Se tivesse que esperar pelo exame e posterior consulta com o médico, só em Dezembro teria isso tratado.

E foi aqui que senti na pele, as vantagens de ter um seguro. Eu tenho um seguro de corredor, o qual accionei. Demoram algumas semanas a dar o OK para o exame, mas desde o dia que me ligaram, fazer a ressonância magnética e consulta com um especialista, passaram três dias úteis. Vejam bem a diferença.
Para surpresa minha, a ressonância não revelou qualquer lesão no menisco. Revelou sim uma inflamação crónica no joelho "discreto derrame articular e discreta bursite infra-patelar profunda". Não me prescreveu qualquer tratamento para diminuir este inflamação, o que achei estranho, mas pronto, o importante aqui é que não tinha a lesão que pensava ter.

Alívio
Foi uma sensação de alivio surreal. Estar completamente convencido de algo, e depois não se confirmar. Foi a melhor notícia que podia receber.
Não perdi tempo, e no dia a seguir, já estava a correr novamente. Se voltar a pedalar custou, correr então nem se fala. Já não corria há muitas semanas, e embora fosse a um ritmo extremamente baixo, era dores e sensações esquisitas por todo o lado, e tudo isto com pulsações muito altas.
De imediato defini meu plano de treinos para as primeiras duas semanas.

Em jeito de nota, soube mesmo bem correr perto do mar. É daquelas coisas que não cansa nem enjoa. Sabe sempre bem.

1ª semana
Três sessões de jogging de 30 a 45min, sem qualquer preocupação com o ritmo, até porque o meu ritmo era muito baixo. Tive a preocupação de deixar sempre dias de intervalo entre cada treino, para recuperar do treino, e claro alongar sempre muito bem. Nesta fase há que dar tempo ao corpo para se re-habituar às corridas.
Estas sessões de jogging foram complementadas com três sessões de bicicleta de estrada. Como estava de férias, fiz alguns treinos juntamente com um amigo. Um amigo com um andamento bem melhor que o meu. Pedalei mais em distância e ritmo do que seria capaz sozinho, e deu-me um andamento/força que não tinha antes. Esta melhoria pode até nem influenciar diretamente as corridas,  mas como o próprio médico me disse, o ciclismo pode ajudar o joelho, pois ajuda a fortalecer o quadricep. Sendo assim planeio manter as duas atividades (corrida/ciclismo), e em paralelo, dois a três treinos por semana no ginásio.

2ª semana
Tinha previsto novamente três a quatro sessões de jogging de 45min cada, ao ritmo que o meu corpo ditasse. Esta semana teve uma fonte de motivação extra. Troquei meu relógio Polar RS 800CX, por um Garmin 910XT. Posso já dizer que estou muito satisfeito com este relógio. Já tem um sucessor (o 920XT), mas este chega e sobra para as encomendas, acreditem.

Mas voltando aos treinos, esta semana corri basicamente por feeling. A um ritmo baixo é certo, mas sempre com o corpo a ditar lei. Naturalmetne o ritmo foi um pouco melhor que o da semana anterior.
No ultimo treino da semana, fui mais longe do que tinha planeado, e fiz um treino mais longo. Pouco mais de 1h, já com subidas e descidas. Senti naturalmente dores nas pernas, sobretudo nas descidas, o que é normal. As pernas estavam inchadas e já não estavam habituadas ao impacto própria de descer. Meu ritmo melhorou mais uma vez, e creio que cheguei a fazer um ou outro km abaixo dos 05:00.
Sinto que "quebrei o gelo" nesta sessão, vamos ver como será na 3ª semana.

Palmilhas
Já sabia que necessitava, mas nunca liguei muito. Uma das possíveis causas para o meu problema no joelho, pode ser uma coisa chamada compensação. Por ser pronador, e as sapatilhas não conseguirem corrigir completamente, o resto da perna sofre com isso.
Já fiz o molde e conto a qualquer momento receber as palmilhas. O não ter que ser operado não quer dizer que o problema tenha ficado resolvido. Não vou esperar que a solução esteja aqui. Vou usar, e logo vemos no que dá.

O Verão está a acabar, e com ele a possibilidade de treinar ao final da tarde, com aquela brisa maravilhosa. Se tiverem oportunidade, aproveitem estes últimos dias :)
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