quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Que se faz estes dias

Faz hoje um mês que escrevi meu último artigo. Falei da minha participação no Trail Serra da Cabreira, prova onde tive uma queda, que me mandou para o hospital, onde recebi 7 pontos. Incrível que só tenha passado um mês, pois parece que já passou mais tempo. Hoje, dia em que entro de férias, é tempo de estabelecer objetivos para a primeira metade de 2016, e começar desde já a trabalhar nesse sentido. No entanto, temo que a esperança em que esses objetivos se concretizem, seja pequena.


Tem sido dias calmos desde o Trail Serra da Cabreia. Na altura, fui forçado a parar devido à queda que tive. O médico falou em duas semanas. Não sei precisar quantos dias parei, mas garantidamente não consegui esperar esse tempo todo. Voltei a treinar, mas confesso, sem grande empenho. Tenho treinado duas a três vezes por semanas, e geralmente com treinos de 1h, sem qualquer objetivo em mente.

Algo tem que mudar
Já falei disso e volto a dizer. A motivação é a chave principal aqui. Só estabelecendo objetivos ambiciosos, conseguimos ganhar a motivação necessária para treinar duro, para comer direito, para nos dedicarmos o suficiente para atingir aquilo a que nos propomos. E como seria de esperar, meu grande objetivo para 2016, é mesmo a Maratona que não pude fazer este ano. A Maratona da Corunha, que deverá ocorrer em final de Abril do próximo ano.
Estando a sensivelmente 4 meses de distância, é a altura ideal para iniciar a minha preparação, de modo a chegar lá em boas condições.


Confiança
Infelizmente, é pouca. Tenho olhado para isto tudo com desalento, pois continuo sem saber o que causa os problemas que tive no joelho. O seguro de corredor descartou-se de suportar mais exames/consultas, e o que resta (sector privado de medicina desportiva), está fora do meu alcanc€. Tentei muita coisa para tentar resolver o problema. Mas foi sempre tiros no escuro, que nunca conseguiram resolver coisa nenhuma.
Volta e meia, vou sentindo alguma coisa no joelho, e no único treino intervalado que fiz, desde que voltei a correr em Agosto, de imediato senti problemas.
Tenho quase a certeza que mais dia menos dia, há medida que for aumentando as cargas e frequência dos treinos, o joelho voltará a ceder, e destas vez não me vejo com força mental para continuar a lutar.

Que farei de diferente
Sinceramente pouco. Tentarei preparar um plano curto, em crescendo, respeitando o aumento de 10% por semana recomendado, apostando muito no trabalho de ginásio e sobretudo nos alongamentos pós treino. Já fiz isso tudo e nada resolveu, pelo que porque haveria de esperar que desta vez seja diferente? É uma questão que já me coloquei várias vezes. Continuo sem resposta.

De resto, estou para receber novo set de palmilhas (perdi as que tinha) com algumas alterações em relação às anteriores (em colaboração com a Dra. Joana do TrataPé Braga) + as Asics Kayano 22, conhecidas como as Rolls-Royce das sapatilhas, a ver se ajudam alguma coisa.


Será minha ultima tentativa nas condições atuais. Se não der certo, esquecerei o tópico Maratona, até ter condições de recorrer à Medicina de Alta Competição.
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