sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Review Asics Gel Nimbus 17

Após o unboxing, e passados 5 meses!!! Aqui vai as minhas impressões sobre este modelo da Asics. Peço desculpa pelo demora, mas infelizmente a motivação não foi muito alta nos últimos meses, pelo que a vontade de escrever sofreu com isso. E embora já aja as Gel Nimbus 18, esta review ainda pode ser interessante, pois não tenho duvidas que ainda será possível comprar as Gel Nimbus 17 nos próximos dois anos.
Estou com problemas em carregar imagens, pelo que para já esta review ficará sem imagens. Espero poder resolver brevemente.

Este modelo da Asics é dos mais conhecidos pela comunidade de corredores espalhada pelo mundo. Já na 17ª versão, tem sido um best-seller da Asics, e a escolha de muitos corredores. Por norma alterações drásticas não ocorrem todos os anos. Mas as 17 foram uma exceção. Houve muitas mudanças para o modelo anterior, a começar pelo peso, que baixou cerca de 20gr. Continua a ser um pouco pesado (um pouco acima dos 300gr), mas tendo em conta o que oferece, ninguém ficará chateado com o peso delas.

Estamos a falar do modelo da Asics mais direcionado para o amortecimento e conforto. Basta olhar para elas para perceber que a Asics não olhou a meios para atingir esse fim. Já tenho perto de 200kms, pelo que estou em boas condições de dar meu feedback.

Estética
Já disse isto no unboxing, e volto a dizer. Que sapatilhas lindas!! As mais bonitas que alguma vez tive. Lembro-me bem de quase me sentir mal nas primeiras vezes que as usei, com receio de as sujar. Já os cordões tem tanto de bom como de mau. São lindos, a condizer perfeitamente com a sapatilha em si. Única critica que faço é que são quiçá, os cordões mais cumpridos que alguma vez tive. Quase que dava para pegar num, cortar em dois, e mesmo assim ser suficiente para colocar no par. Não entendo o porquê desta decisão da Asics, e fica para mim, como o grande ponto negativo desta versão.
Olhando para elas, não há a mínima duvida que são Asics, o design já com muitos anos, torna-as completamente reconhecíveis por qualquer pessoa. Vemos gel não só à atrás, mas também à frente, coisa que só se vê neste modelo, e que reforça o objetivo da Asics para este modelo, amortecimento!

Como se sentem no pé?
Tinha muitas expetativas para estas sapatilhas, sobretudo ao nível de conforto, e nisso não fiquei defraudado. São mega confortáveis, e encaixam no pé que nem uma luva, embora eu tenha comprado um número um pouco acima do ideal. Comprei tamanho 42.5, o ideal seria talvez 42. 
Como ponto negativo, e talvez sequência de tanto amortecimento, é que sentem-se um pouco altas. Tem um drop de 10mm, que podemos considerar normal para o tipo de sapatilha que é, mas não deixei de sentir-me alto com elas. No entanto, com o uso esta sensação vai desvanecendo e acabamos por nem notar.

Como se portam a correr?
Durante estes meses tenho alternado entre estas Asics, e as Adidas Supernova Glide 6 Boost, que já fiz a review aqui. Como disse anteriormente tinha expetativas muito altas, o que por vezes é mau. Pois bem, a grande diferença que senti para as Adidas é mesmo nas sensações que temos quando o pé entre em contacto com o solo. Enquanto nas Adidas consigo sentir tudo. Consigo saber a cada instante, que parte do pé está em contacto com o solo. Com as Asics não tenho a mesma sensação. Nunca consigo sentir que parte do pé está em contacto com o solo. Ao inicio foi uma sensação esquisita, pois não estava habituado, mas com o tempo a sensação foi melhorando e fui-me habituando. Esta característica poderá ser um problema para aqueles corredores que gostam de sentir mais a passada.
Outra questão que destaco, e comparando mais uma vez com as Adidas, que são umas excelente sapatilhas, é que a diferença ao nível de conforto e amortecimento entre ambos, foi para mim, bem menor do que esperava inicialmente, ou seja, estava a contar que as Gel Nimbus me oferecessem sensações incomparavelmente maiores do que as Adidas, no que toca ao amortecimento e conforto. Tal não aconteceu, facto que me surpreendeu, pois estamos a falar do modelo da Asics mais virado para o conforto, enquanto as Adidas são sapatilhas mais leves e direcionadas para corridas mais rápidas, tendo outros modelos da marca mais focados no mesmo que estas Asics.
Ora isto pode querer dizer uma de duas coisas. Por um lado, que as Adidas são mesmo boas! Ainda mais do que eu esperava. E por outro, que o nível destes dois modelos é tão alto, que as próprias Asics não conseguem destacar-se assim tanto. Além disso há a questão das expetativas. Como eram altas, ficou mais fácil sentir-me um pouco defraudado.

Único ponto que não pude comparar ambas, foi em distâncias maiores. O máximo que fiz, foram 21kms numa Meia Maratona, pelo que não posso dizer se as sensações seriam mais diferentes, caso as distâncias fossem maiores (acima dos 30kms).

Não obstante isso, estou muito satisfeito com estas sapatilhas. São muito confortáveis, estáveis e se conseguir estar à partida da Maratona do Porto em Novembro, serão certamente as que irei levar comigo.

E vocês que acham deste modelo? Estou curioso para saber vossa opinião.

Obrigado.
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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Maratona - Segunda Tentativa

Desde que parei de competir em Março/Abril deste ano, devido a problemas no joelho direito, minha motivação quase que desapareceu. Dei tempo para recuperar, voltei aos treinos, participei em dois trails, mas sempre com pouca dedicação ou entusiasmo. Em média, passei a fazer dois treinos por semana, mas sem nenhum objetivo em mente. Algures no final de Julho, veio-me à cabeça tentar uma segunda vez, fazer minha primeira Maratona. Em pouco tempo passou à realidade e inscrevi-me na Maratona do Porto, a realizar a 06 de Novembro.


Antes de mais gostaria de deixar claro que esta será minha última tentativa de fazer com sucesso uma Maratona. Na verdade, não tenho grandes esperanças de conseguir chegar sequer à partida desta prova. Meus problemas no joelho esquerdo não desapareceram certamente. Será preciso muita sorte, para que tudo o que estou e vou fazer para controlar esses problemas, seja suficiente para chegar ao dia de prova, e correr os 42kms até ao fim.
Unica coisa de diferente que vou fazer em relação a 2015, é usar umas palmilhas feitas à medida do meu pé. Palmilhas que meus pés tiveram grandes dificuldades em adaptar, e que não faço ideia se vão ser o suficiente para me ajudar.

Na minha cabeça, era mais que óbvio que mais dia menos dia, ia tentar mais uma vez, e essa hora chegou. Não andava motivado, não tinha objetivos realistas e suficientemente apelativos para lutar. E a verdade é que após inscrever-me na prova, a motivação tem voltado aos poucos, e não falhei um treino ainda.

Plano de treinos
Desta vez não vou fazer posts semanais a relatar o que fiz nessa semana. Talvez por superstição, talvez por descrença em conseguir chegar ao dia 06 de Novembro, pronto para competir. Tenho planeado 58 treinos, dos quais à data de hoje, fiz 11. São quatro treinos por semana, divididos em quatro fases, um pouco à imagem do que fiz na primeira tentativa.
Por norma com o aumentar da carga de treinos, os problemas no joelho voltam. E à data em que escrevo este artigo, já comecei a sentir algo na parte de trás do joelho, mesmo ao meio. Além disso, também senti algo abaixo do joelho. Não sei explicar, mas uma sensação esqusita. Parece que tenho os gémeos a tentar puxar o que está cima dele para baixo. Tudo consistente com o que vivenciei em 2015.

Que vou fazer em relação a isso?
Começando hoje, tentarei ter sessões de fisioterapia semanais. Com tratamentos para tentar controlar o que penso ser a fonte do problema. Inflamações (único diagnóstico certo que tenho, é uma Bursite infra patelar) dentro do joelho associados a aumento da tensão muscular. De resto é o costume. Treinos de reforço muscular e sessões de flexibilidade. 
O que vou tentar fazer de diferente, é apostar já na fisioterapia, em vez de deixar chegar ao ponto de não servirem para nada.

Como disse anteriormente, não tenho fé nenhuma que vou conseguir chegar ao dia 06 de Novembro sequer. Mas devia a mim mesmo uma última tentativa. Se não der este objetivo morrerá, e ficarei por provas mais curtas. 

Critica aberta à organização da Maratona do Porto
Embora tenha-me inscrito ainda em Julho, só paguei em Agosto. Paguei 50€ pela inscrição!! Por ter pago, não devia queixar-me eu sei, mas 50€!!! Porquê tão caro?? Uma prova com tantos inscritos, apoios e patrocinios, seria de esperar valores mais baixos. Obviamente que é um negócio como qualquer outro. Mas 50€??? Como é possível? Enquanto houver pessoas como eu a pagar, é normal que os preços não baixem. O que lamento imenso. 

Quanto ao que me levou a escrever este artigo, só posso pensar treino a treino, descrente, mas disposto a fazer de tudo para chegar a bom porto. Se não der, a consciência estará completamente tranquila. 

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