Após muito tempo, posso finalmente dizer que a minha viagem rumo à minha primeira Maratona, foi concluída com sucesso!! Com tudo o que se passou desde 2015, poder dizer finalmente que tenho uma Maratona de estrada no curriculum, é algo que significa muito para mim. Todo o esforço, sofrimento, duvidas, receios que me levaram a estar à partida da Maratona, e claro, tudo o que passei durante a prova, tornaram o dia 6 de Novembro de 2016 um dos grande dias da minha vida.
Escrevo este rescaldo dois dias após a Maratona, pelo que já tive algum tempo para processar tudo o que se passou, e escrever aquele que é o artigo mais importante deste blog. O meu objetivo com este blog sempre foi o de procurar passar a experiência que é, fazer a primeira maratona. Espero que gostem.
Antes da prova
A semana que antecedeu a prova foi atípica para mim, na medida em que vivenciei momentos de ansiedade, duvida, receio, excitação, preocupação, etc, que não são normais em mim. Oito dias antes, acordei com princípios de gripe, pelo que estive a semana toda a tentar recuperar. Naturalmente esta situação provocou danos à minha confiança. Estava cheio de duvidas (como podem ler aqui)s obre o ritmo a adotar na prova, e pior que isso estava com receio de a minha condição física mais débil, impedir-me de chegar ao fim da prova.
Falei muito com o Paulo, um primo meu, praticante de triatlo, que para vocês perceberem o nível que tem, participou na Family Race 2016 por carolice, a corrida secundária da Maratona do Porto, onde percorreu os 15kms da corrida, na casa dos 53min, a uma média por volta dos 03:35. Mas voltando ao que estava a dizer, mudei várias vezes de ideias, à medida que ia conversando com o Paulo. Ele apercebeu-se dos meus receios, e foi recomendando que adotasse um ritmo inicial baixo, na casa dos 05:30 para garantir que chegava ao fim da prova.
O dia anterior à prova foi sui géneris. Não sei se foi psicológico, mas senti-me um pouco pior que nos dias anteriores, meio adoentado, com dores nas costas, pernas e inclusive, alguma febre. Acordei cedo, fui tratar de assuntos pessoais, e ainda de manhã dormi umas boas 2h. Fiquei a maior parte da tarde por casa, e só descansei quando um companheiro me entregou o meu dorsal para a prova. Só ai respirei de alivio e pensei "vou estar á partida da Maratona". Nos dias anteriores à prova comi muita massa, e hidratos e sentia-me enfartado. No que toca a hidratação procurei hidratar-me ao máximo, mas comprovando meu estado meio adoentado, quer no Sábado de manhã (véspera da prova), quer na manhã da prova, acordei com a garganta seca, custando-me inclusive a engolir. Tratei logo de beber líquidos, e rapidamente deixei de sentir problemas na garganta.
Na véspera da prova eram 21:00 e já estava na cama. Sentia-me adoentado, e como receava não dormir nada, fui para a cama muito cedo. E felizmente dormi muito, o que me ajudou um pouco. O que também aconteceu muitas vezes foi eu acordar durante a noite. Deve ter acordado à vontade mais de dez vezes. Lembro-me claramente de numa das vezes que acordei durante a noite, acordar receoso de adormecer e não ir para a prova, levando-me a ir ao alarme do telemóvel, confirmar a hora do despertador pela terceira vez. Lembro-me também de acordar receoso de não conseguir terminar a prova, e de me sentir mal com isso. Por norma não sou dessas coisas, mas a verdade é que passei por todo o tipo "devaneio mentais".
Quando o despertador tocou, já estava bem desperto. Como tinha tudo preparado no dia anterior, foi só equipar, e tomar o pequeno almoço. Após alguma pesquisa e conversa com o meu primo, optei por não inventar e fui pelo que já estava habituado a comer. Lembro-me de ter lido um posto do Helder, do blog QuarentaeDois, que após muita experiência se ficou por algo simples como pão com compota e um sumo, coisas a que já estava habituado. Comi então um pão integral com manteiga de amendoim e leite achocolatado. Além disso preparei uma sande com marmelada para comer 45 min antes do inicio da prova.
Fui para o Porto à boleia com mais três colegas do trabalho. Dois repetentes em Maratonas, e dois estreantes. Curiosamente o mais velho dos quatro era de longe o queniano do grupo. Já com 50 anos, e inumeros trails e Maratonas nas pernas, tinha como objetivo para esta Maratona 03:15:00. O que mais me impressionou além disso, é que duas semanas após esta Maratona, vai participar num Trail de 69Kms. Enfim, outro nível!
Mas voltando à questão da boleia, cheguei ao ponto de encontro 10min antes do combinado. Já não me lembrava de ter tanto rigor antes de uma prova. Fiz tudo a tempo e horas!
O dia da prova, marcou a viragem do tempo em definitivo para 2016. Fomos a viagem toda para o Porto com uma temperatura de 7/8 ºC. O facto de não apanharmos aquele calor que tinha estado até dias antes, deu-me algum alento. O tempo estava perfeito para a prova!
Segunda vez seguida com imprevisto sui generis
Chegámos ao local da prova, preparamos o material todo e tratámos de ir para o local da prova, onde nos encontrámos com outros colegas da empresa, para a foto da prache. E novamente (a última vez tinha sido 15 dias antes no trail Santa Catarina), talvez por nervos ou excitação, meu estômago voltou a pregar-me uma partidaa. Fiz tudo o que era suposto fazer ao nível de preparação antes da prova, mas mesmo assim o estômago voltou a estragar-me os planos. Resultado? Os colegas foram para o ponto de encontro estabelecido, e eu fui procurar um café aberto. E posso-vos dizer, que acabou sendo uma pequena aventura. Eram cerca de 08:20, e quase todos os cafés estavam ainda fechados. Os que estavam abertos já tinham filas enormes de atletas que estavam lá ou para o cafezinho ou para ir aos lavabos. Andei e andei, até que comecei a correr. Finalmente encontrei um supermercado aberto e livrei-me do problema. Perdi a foto de grupo, mas deu para fazer um aquecimento.
A partida
Eu sabia que a prova ia ter muitos participantes estrangeiros, mas não contava com o que vi. Atletas espanhóis, ingleses, alemães e por ai fora. Ao constatar aquilo senti um gozo diferente confesso. Estava quase na zona da partida, quando encontro o meu primo. Desejou-me boa sorte, para ir com calma, e lá fui para o grupo C. Quando me inscrevi na prova, coloquei-me no grupo C, que tinha como objetivo > 03:45:00. Cheguei ao meu local de partida cerca de 15 min antes do inicio da prova.
Estava muito concentrado, sério, meio alheado do que me rodeava. Tinha a 3 metros de mim alguns dos meus colegas, mas não fui ter com eles. Por algum motivo, optei por ficar sozinho, a esperar pelo tiro de partida. Verifiquei o relógio, configurei o leitor MP3, fui ajeitando o cinto que trouxe, e alonguei várias vezes antes da prova começar. O que queria era que a prova comecasse
A partida foi dada à hora marcada, e quando foi momento de passar pelo local da partida, devem ter passado mais de 2min. Liguei meu relógio e lá fui. Tinha 42,195m pela frente...
A prova
Como disse anteriormente tive muitas duvidas sobre o ritmo a adotar, e após muita conversa com o Paulo decidi que seriam as sensações do momento a ditar meu ritmo inicial. Havia uma prova até aos 30kms e outra a partir dai. Foi essa a estratégia que delineei no dia anterior, e foi essa que procurei seguir. Tinha duvidas sobre que "danos" os últimos dias fizeram na minha condição física. Mas logo logo ia tirar essas duvidas todas a limpo.
Senti-me muito bem no inicio. Obviamente os primeiros kms são os mais fáceis, mas mesmo assim foi bom constatar que estava melhor que na semana anterior. Desde o aquecimento forçado, até estes kms iniciais as sensações foram muito boas, sem dores no corpo.
Os primeiros kms são sempre uma enorme confusão, sobretudo para quem parte mais atrás. Mas isso não me impediu de começar dentro do que tinha planeado. O primeiro sorriso da minha parte, foi perto do km 2, onde alguns participantes já estavam nas laterais a mudar as águas às azeitonas. Deu para rir um bocado.
Como já disse, os kms iniciais estavam a correr lindamente, sentia-me leve, a passada estava fácil, tanto que estava constantemente a controlar-me. A dizer a mim mesmo para abrandar o passo. Os primeiros 6 kms foram sempre em crescendo (05:20, 05:17, 05:11, 05:10, 05:15, 05:05), mais rápido do que tinha planeado. Com receio de pagar a fatura mais tarde, optei por um abrandar um pouco. Tive muitas dificuldades em ir sempre ao mesmo ritmo. Oscilava mais do que o desejado entre cada parcial. Parte disso devia-se ao terreno nessa fase não ser completamente plano, mas também era por mim. Depois a partir do km 20 o terreno ficou mais plano, e passei a conseguir manter parciais mais próximos.
Ao km 21 ia com cerca de 01:53:00 de prova. Só para terem noção, meu record pessoal à Meia maratona é na casa da 01h33, pelo que ia bem mais lento que isso.
Gosto muito de correr nesta zona do Porto, por várias razões. O cenário, as pessoas e o facto de haver muitos cruzamentos. Ao cruzarmos com quem vai mais à frente ou atrás, acabamos nos distraindo um pouco, o que é muito bom. Seria mais complicado se nunca houvesse cruzamentos na minha opinião.
Outra coisa que me impressionou foi por volta do km 21, onde cruzei com o atleta que ficou em 1º lugar, ao km 34. Impressionante o ritmo destes atletas. Mas isso é outra história.
O treino mais longo da minha preparação durou 3h e teve 33kms de distância. Esse treino deu-me a perceção que do km 20 ao km 30 é onde me sinto melhor, e assim foi. Cheguei ao km 30 em boa condição.
Como disse anteriormente, senti-me muito bem na fase dos 20 ao 30kms, sempre num ritmo certo, sem grandes quebras ou oscilações. Em toda a prova parei apenas uma vez num posto de abastecimento para beber um pouco de bebida isotónica, de resto foi sempre non stopr.
Ao km 30/31 foi tempo de tomar decisões! Como me sentia bem deci acelerar o passo e aumentei o ritmo. Foi mais ou menos por esta altura que um amigo meu, o Daniel se juntou a mim para me acompanhar até à final. Sentia-me mesmo bem, e do km 32 ao km 34, fiz os meus parciais mais rápidos (05:03, 04:25 , 04:50) da prova.
A famosa parede
Muito ouvi falar da famosa parede, mas não fazia ideia do que se sentia quando ela nos atingia. Já sofri muito em trails e provas de BTT, onde cheguei a fazer provas de 80 e 90 kms, quando tinha preparação nem para metade, fazendo kms e kms a sofrer, mas mesmo assim isto foi diferente de tudo o que já vivenciei.
Corri quase a prova toda com dores musculares, mas até aos 30kms, perfeitamente suportáveis. Após o km 35, e sem me aperceber ao inicio o meu ritmo começou a baixar. Comecei a ter dificuldades em manter o ritmo ali perto dos 05:00, e quase inconscientemente fui abrandando cada vez mais. Não senti uma queda abrupta de energia, apenas comecei a sentir mais e mais dores e o ritmo a baixar, mas não estava associar à famosa parede. Dai em diante foi uma autêntica montanha russa.. em que olhava para o relógio, via o ritmo a baixar e tentava a seguir acelerar. Por outro lado tanto dizia a mim mesmo para abrandar, como a seguir estava a tentar não quebrar o ritmo, não me deixar passar dos 05:30, mas à medida que o fim chegava, tudo piorava. Ali ao km 37/38, tirei a brilhante confusão "Oh Daniel acho que atingi a famosa parede pá...!". Era esta a famosa parede que toda a gente fala, e não é que é implacável? Os últimos kms foram um suplicio, cada vez mais difíceis. Não vos consigo explicar melhor que isto, as pernas simplesmente não tinham conseguiam dar mais!! A cabeça bem que mandava, mas as pernas não reagiam. Iam completamente acima dos seus limites.
Devo ter olhado para o relógio dezenas de vezes naqueles kms finais, como se isso fosse fazer os kms passar mais depressa. Olhava à minha volta e estava tudo a sofrer como eu, passei muitos atletas nos últimos kms, mas também fui ultrapassado por outros. Vi alguns a parar mesmo durante o percurso, e eu a lutar por tudo por continuar. Meti na cabeça que não ia parar 1segundo que fosse, que ia até ao fim a correr, nem que fosse a trote. Achei engraçado que estava a fazer parciais cada vez mais próximos dos 06:00, e as bpm eram as mesmas de há uns kms atrás, onde andava perto dos 05:00. Até por ai se comprovava as dificuldades que o meu corpo estava a passar.
O km 40 e 41 foram de longe os mais difíceis. Já ouvia o speaker lá ao fundo, mas estava mesmo a bater no fundo, a lutar com tudo o que tinha por não desistir. Era uma luta entre a cabeça e o corpo, uma luta que já vivi muitas vezes no passado, mas havia diferenças. Nunca sofri tanto em tão pouco tempo. Nunca tive uma queda tão abrupta como tive nesta prova a partir do km 35. Não foi uma queda gradual, mas sim uma súbita, inesperada eu diria.
Lembro-me de no artigo que publiquei um dia antes da prova, que a prova para mim tinha 38 kms. Que os 4kms finais iriam ser mais fáceis, por ter a meta à vista. Possa, como eu estava errado! Foram os kms mais difíceis de toda a prova. Mas, independentemente de tudo o que passei, não posso deixar de estar satisfeito pela maneira como a minha cabeça lidou com todo aquele sofrimento. Foi exasperante, mas não cheguei a entrar em desespero ao ponto de perder a cabeça.
No km final, com a chegada à vista, ganhei forças onde não havia e fiz o km 42 em 05:30, 17s mais rápido que o km anterior. Uauuuu!!! Estás uma máquina!!!!
Um pormenor que achei muito interessante, foi a crónica do Helder em relação à sua participação nesta prova. O Helder está vários níveis acima do que eu alguma vez fiz, creio que esta foi a sua 9ª Maratona, e tem no seu curriculum vários Ultra Trails. O último na distância de 160kms!! Fiquei muito surpreendido ao ler que mesmo o Helder também foi atingido pela famosa parede. Fez um tempo muito bom (creio que 03:17:00) sobretudo tendo em conta que certamente não fez uma preparação 100% específica para esta prova, na medida em que fez o tal Ultra Trail monstruoso à menos de 3 meses. Por um lado fica a questão do que seria capaz de fazer, se tivesse efetuado uma preparação de 4 meses específica, e por outro deixou-me pensativo pelo facto de ter sido atingido pela parede também.
A lágrima quase a cair
Não fosse ter o Daniel comigo, acho que ia verter uma lágrima na meta. Durante a prova tive dois ou três momentos em que senti uma emoção diferente, daquelas que parece que nos vamos desfazer em lágrimas. A última foi na meta, a escassos 20m da meta, com aquele mar de gente a apoiar e dar força. Tive quase quase a ir abaixo, e por ventura deitar para fora um conjunto enorme de emoções acumuladas desde 2015. Mas consegui controlar-me e lá terminei sem a tal lágrima.
Terminei a Maratona com o tempo final (no meu relógio) de 03:46:18!!!! Secretamente, tinha o objetivo de fazer a prova abaixo das 03:45:00. Não falhei por muito.
Final atingido
Mal acabo a prova, dou um cumprimento ao Daniel, e agradecendo-lhe a boleia e todo o apoio dado e depois.. bem.. posso-vos dizer que foi muito complicado. As pernas pareciam pedras, tinha tudo muito rígido. Sentia na pele todo o esforço que fiz. Fui andando muito a custo, a passo de caracol, até que chego à zona da entrega das medalhas e kit de finisher. A seguir entro numa zona com bancos e cerveja à disposição. Parecia a 3ª guerra mundial. Alguns participantes sentados, outros deitados de pernas ao ar, mas todos com um ar que metia dó! Nem havia forças para sorrir ou celebrar o feito que todos conseguiram. com um ar pouco saudável, tal e qual como eu. Não me lembro de ver ninguém aos saltos. Vi inclusive pessoal a vomitar e até uma participante a desfalecer. Não há nada de engraçado em ver alguém a desfalecer, mas tinha umas 6 a 8 pessoas à sua volta e adivinhem quem foi chamar a Cruz Vermelha?? O que importa é que a companheira tenha recuperado bem.
Procurei de imediato comer e começar a ingerir líquidos, pois sabia que isso era muito importante. Tinha planeado ir às massagens, mas estava de tal modo cansado, que não tive coragem para ficar de pé 5min que fosse na fila que se fazia na zona das massagens.
Deixo aqui a informação da minha prova, que reflete um pouco o que tentei relatar. Correu melhor do que esperava, e desfez algumas duvidas que tinha. Sinto-me satisfeito, realizado e sobretudo aliviado.
E o joelho
Foi incrível chegar à prova 100% certo que não iria ter problemas no joelho. E assim foi, tive dores nas coxas, nos pés e nos kms finais comecei a sentir o outro joelho (o menos mau eh eh) a prender. Mas o joelho que tantas chatices me deu, não deu o mínimo problema, à parte uma dor momentânea algures durante a prova.
Não vivo de ilusões, sei que tudo o que fiz estes meses contribuiu para que o joelho se aguentasse. Mas também sei que parte do "mérito" vem de uma coisa chamada sorte. Apenas vou continuar assim, enquanto a saúde o permitir.
Futuro
Muitos atletas quando acabam uma Maratona, a última coisa que pensam é em voltar a meter-se noutra. Claro está que uns tempos depois estão de volta, mas por algum tempo, não querem pensar sequer em fazer outro. Eu não! Nunca me passou pela cabeça não tentar novamente! Fiz a primeira, aprendi muito e espero daqui a um ano estar novamente à partida da Maratona do Porto 2016, caso a saúde o permita. Por outro lado não quero perder ritmo/forma, pelo que já tenho um alvo para 2017, a Meia Maratona de Braga, onde vou tentar melhor meu record pessoal, e acabar a prova abaixo das 01:30:00, e não me canso de repetir, se a saúde o permitir claro.
E pronto, hoje atingimos o ponto mais alto deste blog, ainda não sei de vou continuar com ele, pois não tenho a mínima noção se está minimamente agradável. Espero que hoje, amanhã, daqui a um ano ou dez anos, alguém leia este artigo e lhe seja de algum modo útil. Minha crença em estar à partida desta Maratona era tão baixa, que nesta 2ª tentativa optei por não postar os meus treinos. Mas isso fica prometido, irá ser um dos meus próximos artigos. Irei colocar tudo o que fiz, e também o que vou tentar melhorar da próxima vez. A preparação que fiz pode ser muito melhorada, nunca parámos de aprender.
Agradecimentos
Tenho várias pessoas a quem quero agradecer, que foram muito importantes nesta viagem. Algumas deram-me força em 2015, outras agora. Vou-me esquecer de alguns certamente, mas ninguém leva a mal.
O meu muito obrigado ao meu primo Paulo, ao maninho Dani (que já prometeu que em 2017 vai estar à partida da Maratona do Porto), ao meu fisioterapeuta Marco, e agora seguidinho à Verinha, Ni, Filipa, Daniela, Natália, Marta, Sylvie, Marina, Marisa, Bruno, Nuno, Hugo, minha familia, Be, Francelina, Francisca, Carla, malta dos Fama Runners, Helder do blog QuarentaeDois, à malta que foi acompanhado este blog, e por ai fora.
Até à próxima corrida :)
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